Folheto do Rito de Admissão ao Noviciado


Rito de Admissão ao Noviciado

Para uso de toda congregação


NORMAS PARA O RITO DA INICIAÇÃO NA VIDA RELIGIOSA
1. No dia em que se dá início ao noviciado canônico, convém fazer uma celebração litúrgica a implorar a graça de Deus para se alcançarem os fins próprios do noviciado.

2.
Não é permitido celebrar este rito dentro da Missa.

3.
Esta celebração deve ser simples e sóbria, podendo ser assistida pelos membros da comunidade.

4.
Nos textos da celebração, evitar-se-á tudo o que pareça diminuir a liberdade dos noviços ou possa obscurecer o verdadeiro sentido do noviciado como tempo de experiência.

5.
Para realizar esta celebração, escolher-se-á a sala capitular ou outro lugar apropriado. Se parecer necessário, a celebração poderá realizar-se na capela.


DESCRIÇÃO DO RITO
Convém inserir o rito da iniciação numa celebração especial da Palavra de Deus, que ponha em relevo a natureza da vida religiosa e o espírito do Instituto.



RITOS INICIAIS

6. A celebração pode começar por uma saudação do superior geral ou pelo canto de um salmo ou de um hino apropriado.
Pres. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
T. Amém.

Pres. O Deus da esperança que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, e pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.
T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.


CELEBRAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Pres.
O Senhor esteja convosco.

O povo responde:
T. Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:

Pres. Proclamação do Evangelho de nosso senhor Jesus Cristo, segundo São João
T. Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus à multidão:
35'Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede. 36Eu, porém, vos disse que vós me vistes, mas não acreditais. 37Todos os que o Pai me confia virão a mim, e quando vierem, não os afastarei. 38Pois eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. 39E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. 40Pois esta é a vontade do meu Pai: que toda pessoa que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia.'

Pres. Palavra da Salvação
T. Glória a vós, Senhor



O Superior Geral se dirige à comunidade e aos postulantes uma breve exortação acerca da natureza da vida religiosa e do espírito do Instituto, ou então lê um capítulo adequado da Regra.


INTERROGATÓRIO E ENTREGA DAS VESTES

Seguidamente, o Superior Geral interroga os postulantes sobre o que pretendem, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres. Irmão(s) caríssimo(s): que pedis?
Os postulantes respondem todos ao mesmo tempo, com estas palavras ou outras semelhantes:
R. Pedimos que nos deixeis fazer a experiência da vossa forma de vida e, depois de aprovados por vós, nos admitais nesta família carmelita, fundamentada sobre os ensinamentos de São João da Cruz e Santa Teresa D'Ávila, através do espírito de pobreza e fraternidade, para seguirmos mais de perto a Cristo.

Pres. O Senhor vos conceda a sua ajuda.
T. Amém.

Após a postulação, o superior geral, com a ajuda dos outros confrades, entrega a veste do noviciado aos eleitos. Os postulantes irão um por um receber, logo que receber, retorna ao seu lugar e permanece de pé.
Pres. Recebam este hábito, como sinal da tua consagração. Guarda interiormente a fé no Senhor, que este hábito exteriormente significa.
T. Amém.

Enquanto isso, recita-se algum canto apropriado.
Após todos receberem o hábito e estarem em seus respectivos lugares, o ministro geral diz:
Pres.
Oremos.
E todos ficam de pé.
Senhor, nosso Deus, autor da santa vocação, atendei as preces destes vossos servos (nome dos postulantes), que desejam entrar na nossa família carmelita para Vos servir mais perfeitamente, e concedei propício que a vida comum se converta em mútua caridade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
T. Amém.

CONCLUSÃO DO RITO


Entrando na conclusão do rito, o ministro geral reza junto com todos os presentes, a oração do Pai-Nosso.
Pres. Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
E todos rezam:

T. Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

Pres. Oremos.
E todos ficam de pé, enquanto se reza a oração do dia, e ao final todos respondem:
T. Amém

O superior geral, caso for um ministro ordenado, dá a benção final.

Pres. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.


Pres. O Senhor vos abençoe e vos guarde.
T. Amém.


Pres. Ele vos mostre seu rosto e se compadeça de vós.
T. Amém.

Pres. Volte para vós o seu olhar, e vos dê a sua paz.
T. Amém.

Pres. Pela intercessão de São João da Cruz e Santa Teresa D'Ávila, de Santo Elias e de todos os santos carmelitas, abençoe-vos Deus todo-poderoso: Pai e Filho + e Espírito Santo.
T. Amém.

Pres. A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
T. Graças a Deus.

No fim, o superior confia ao promotor vocacional os recém-admitidos, e, com os restantes membros da comunidade, saúda-os fraternalmente, segundo os costumes da família carmelita